E se o segundo seguinte for o meu futuro real,
Vou sentir arrepios,quem sabe?
Querendo cuspir em você os meus medos...
O que me custaria ser plenamente puro,
Fazendo de mim um homem inconteste?
Não dançando conforme a dança,
Ainda que tentasse a diferença,
Seria sempre igual.
Eu rabisco a minha vida,
Rabisco uma folha falando ao telefone.
A vida vai pulsando,
Mesmo que o sono,
Deseje apagar-me.
A vida corre,
A vida escorre,
Entre os vãos apertados e suados de seus dedos.
Você segue tenso,
Nem toda sua força,
Nem toda tensão de seu corpo é capaz de anular o tempo.
Vamos morrendo aos poucos,
No futuro do segundo seguinte.
Esperando...pulsando....
A impotência de impedir o tempo,
Que impele a vida.
É aquele que corre,
Areia de ampulheta,
Água que corre pro ralo seguindo o caimento...
É o que há e de existência certa,
Do que é justo e injusto,
Donde vai dar o caminho?
Ele vai.
segunda-feira, 28 de março de 2011
Do tempo.
Postado por Thales Mendonça às 10:33 2 comentários
quinta-feira, 3 de março de 2011
Aspirações de uma alma aflita.
O mundo nos pés e o tempo nas mãos.
Abrem-se janelas.
O vento trás o pólem,
A noite trás o sono.
Não amamos quando queremos,
Beleza pode sim ser sofrimento.
O dia quem sabe é futuro,
De quem vive para o tempo.
Não resisto ao furor da idade,
A qual a alma necessitada grita,
Pano de fundo para um sonho estranho,
Aspirações de uma alma aflita.
É a televisão que acalenta,
quem realmente necessita?
Situações que me provocam,
Apatia me instiga.
Pra quem gosta deste mundo,
Eu sou um chato de outro planeta.
Postado por Thales Mendonça às 08:28 1 comentários
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