A debutante.
A debutante vivencia, nesta fase, a
síndrome do crescimento. Deseja, acima de tudo, o reconhecimento de seu crescimento
perante a sociedade. Ainda que o status
quo lhe permita ser considerada grande o bastante para ingressar em uma
nova fase de sua história, desconhece claramente o valor das coisas ao seu
redor. Seus pais trabalham incessantemente pelo sustento, vencendo mensalmente as
contas, apertando os gastos ali, tapando os altos juros e impostos que insistem
em jorrar acolá, contribuindo pesado para dar a debutante saúde, educação e
segurança. A debutante, agora, com os feitios que o crescimento implica, possui
também caprichos, caprichos estes advindos da “síndrome de crescimento” e que
os pais haverão de arcar.
A debutante sonha
com um grande baile, deseja-o loucamente mais que tudo o que ela julga
conhecer, porque o baile será capaz de afirmá-la perante a sociedade, sinalizando
que ela cresceu. Mal sabe (ou ignora), a debutante, sobre o quanto seus pais se
desdobram pelo dinheiro que, num piscar de olhos, descerá pelo ralo guloso do
grande baile o qual a própria debutante aproveitará muito pouco. Seus pais
ficarão com as contas e com o sorriso amarelo dos convidados que estarão a
espreita de todos os defeitos do baile, e ainda com o aperto de mão debochado
de todos os penetras.
A debutante – leia-se
o Brasil
Sociedade – leia-se
o Mundo
Os pais – leia-se
os Brasileiros
Grande Baile – leia-se
Copa do mundo.
Penetras – leia-se
Grandes empreiteiros que financiam as orgias políticas com o dinheiro publico.
Nada contra debutantes
e nada contra a Copa do Mundo, mas é preciso avisar que pensar ainda não configura
crime.
O Brasil
O Brasil vivencia, nesta fase, a síndrome do crescimento. Deseja,
acima de tudo, o reconhecimento de seu crescimento perante o mundo. Ainda que o
status quo lhe permita ser
considerado grande o bastante para ingressar em uma nova fase de sua história, desconhece
claramente o valor das coisas ao seu redor. Os brasileiros trabalham
incessantemente pelo sustento, vencendo mensalmente as contas, apertando os
gastos ali, tapando os altos juros e impostos que insistem em jorrar acolá,
contribuindo pesado para dar ao Brasil saúde, educação e segurança. O Brasil, agora,
com os feitios que o crescimento implica, possui também caprichos, caprichos
estes advindos da “síndrome de crescimento” e que os brasileiros haverão de
arcar.
O Brasil sonha
com a Copa do Mundo, a deseja desesperadamente mais que tudo o que ele julga conhecer,
porque a Copa do Mundo será capaz de afirmá-lo perante o Mundo, sinalizando que
ele cresceu. Mal sabe (ou ignora), o Brasil, sobre o quanto os brasileiros se
desdobram pelo dinheiro que, num piscar de olhos, descerá pelo ralo guloso da
Copa do Mundo o qual o Próprio Brasil aproveitará muito pouco. Os brasileiros
ficarão com as contas e com o sorriso amarelo dos convidados que estarão a
espreita de todos os defeitos da Copa, e ainda com o aperto de mão debochado de
todos os grandes empreiteiros que financiam as orgias políticas com o dinheiro
público.
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