Não há nada de anormal,
enquanto eu me engano
você segue me prevendo
e a observar.
Quando é que isso vai,
onde é que isso vai dar.
De manhã você se debruça
e me envolve em qualquer distração
que me faz até acreditar,
De manhã você se debruça
e me envolve em qualquer distração
que me faz até acreditar,
mas não há,
não há nada no mundo
que me faça rimar agora.
Sob aquela vista,
não há nada no mundo
que me faça rimar agora.
Sob aquela vista,
que não é igual dessa janela,
descanso os meus sonhos no horizonte
até cansar, pesar os olhos e desistir.
É melhor agora lacrá-los e escondê-los de mim,
até cansar, pesar os olhos e desistir.
É melhor agora lacrá-los e escondê-los de mim,
antes que minha vontade dobre a esquina,
e num ato pensado,
você pense que eu seja só
a minha vontade própria.
Isso é muito morno,
de se achar,
Isso é muito morno
de ser,
e não, não há,
Isso é muito morno
de ser,
e não, não há,
não há porque, razão,
você querer me rimar agora.
você querer me rimar agora.
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