A eternidade do carnaval passou,
Colombinas, pierrôs e incendiários estão sentados na sarjeta.
O velho retrato das serpentinas desenroladas que agora derivam no vento,
E os confetes que antes faziam parte de uma chuva de esplendor,
Agora compõe esta alegoria solitária do fim de todo carnaval.
Um tamborim ainda soa afastando-se do que restou do bloco,
O som vai minguando e dobra a esquina.
Brasil está repleto, acordado e completo.
O ano começou quando acabou o carnaval.
0 comentários:
Postar um comentário