sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Eis aqui o que foi.

Você debaixo deste sol,
E este mundo que julgamos nosso,esmorece.
O poeta sobrevive entre os compassos,
Mas não resiste ás sangrias.
O humor que é bom se vai,
E esvairindo as ultimas gotas de esperança,
Encontra o desanimo e sucumbe!
Eu perco a linha das palavras...
Peço-lhe perdão!
Perdão pelo que eu quis que fosse meu,
Meu sorriso,entretanto,esteve ausente,
Foi um erro profundo e irreparável.
Encontro,comigo...é áspero e inóspito.
Encontro-lhe debruçada sobre dunas,
Sua atenção já balbucia um pouco de pena,
Gargalhadas,pois,já suspira aliviada por desatar-se das montanhas,
Então vá...Não serás nunca a mesma,eu sei.
Afirmo agora que não quero que sejas nunca,
A clareza plena que um dia tive.
Rezo isso por costume.


Thales Henrique de Andrade Mendonça
21/01/2011 03:12

2 comentários:

- disse...

Lindo como de costume. Despensa qualquer comentário !
Já estou ansiosa pro próximo texto !
rsrs

beijo enorme

Ludmila Melgaço disse...

Bonitas mesmo são as entrelinhas!